Há alguns anos um famoso cronista fez um texto magistral descrevendo a beleza da modelo Gisele Bündchen. Ele grafou: “Gisele nem é tudo isso. Ela é tudo isso e muito mais”.
É exatamente este o sentimento que tive ao assistir ao Episódio VII de Star Wars. O diretor J. J. Abrams conseguiu trazer o equilíbrio de volta ao nosso querido universo distante, com uma ópera espacial que entrega uma experiência perfeita, completa e emocionante.
Falando em emoção, os personagens clássicos, que arrancaram aplausos da plateia nas suas aparições inciais, estavam perfeitos. Leia (Carrie Fisher), Han Solo (Harrison Ford) e Chewbacca (Peter Mayhew) conseguem fazer muito bem a transição de personagens principais para coadjuvantes. Passando o bastão para a nova geração de atores com maestria.
E os novos membros do elenco agregaram muita qualidade ao universo de Star Wars. Finn (John Boyega), Rey (Daisy Ridley), Poe Dameron (Oscar Isaac) e Kylo Ren (Adam Driver) são complexos e a apresentação deles na trama é feita de forma orgânica. E o que falar do simpático droid BB8? Difícil colocar em palavras a automática empatia que sentimos pelo robozinho.
E o lado ruim? Realmente é muito difícil achar um ponto negativo no filme. Neste primeiro momento, tudo pareceu perfeito.
Então, se você era uma daquelas pessoas que criou uma enorme expectativa e estava com medo de se decepcionar, pode ficar tranquilo. O Episódio VII entrega exatamente o que prometeu. Uma experiência que agrega nostalgia e inovação na medida certa, trazendo o Universo de Star Wars para um novo patamar.
Por tudo isso, posso dizer sem medo que Star Wars: O Despertar da Força não é tudo isso. Ele é tudo isso e muito, muito, muito mais!
Star Wars: O Despertar da Força nem é tudo isso.. (sem spoilers)
Reviewed by Daniel Rost Dreyer
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dezembro 17, 2015
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